sábado, 29 de agosto de 2009

Sabe, desde que cheguei aqui eu era bem garotinha, tão inocente. Sempre tive a certeza que uma parte de você estava aqui comigo. Quer saber se eu tinha amigos? Amigos na época eu não sabia se eram, mas eu achara que sim. Pelo menos eu estava feliz ao poder respirar um ar puro e cair no chão feito chuva. Porém, eles abusavam da minha inocência já que eu não sabia lidar com eles. Eu caia, levantava e caia novamente na calçada dos vizinhos e eles, meus amiguinhos riam; achavam bizarro. Aprontavam e jogavam a culpa em mim, só para ter o espontâneo prazer de ver algum adulto reclamar comigo. No colégio, eu era motivo de piada por conta do meu sutaque foi onde eu conheci a Marcelinha. Uma menina pobrezinha com uma mãe que a espancava e com um padastro que a rejeitava. Nos tornamos amigas, e ao passar dos meses eu fui impressionada a fazer coisas que certamente não faria: roubar livros e falar palavões. Como sempre fui curiosa, queria saber porque ela fazia isso. Onde ela aprendeu a fazer isso e porque eu fazia mesmo estando errado. Então, eu perguntei a ela o motivo e ela me responde com um sorriso torto e me disse que a mãe dela mandava ela ir no mercadinho roubar coisas pra dentro de casa. Seus olhos lacrimejaram, e eu a abracei tão forte que eu pude sentir o seu coraçãozinho de mel bater. Depois desse dia eu parei de roubar os livros e fui devover e ela também até que, uma dedo duro da sala viu nós entrengando os livros depois da aula às escondidas. No dia seguinte ela tinha contado tudo para a professora e a professora para a diretora e a diretora a nossas mães. Minha mãe ignorou o fato e a mãe da Marcelinha bateu mais e mais nela. Nos afastamos devido a escolha das nossas mães. Hoje ela já tem um filho; já está grávida de outro; tem um marido ou coisa parecida; mora em São Paulo com uns familiares; não concluio o ensino fundamental e vai apenas fazer 16 anos no mesmo dia em que minha vó materna completa anos também. Eu tinha outra amiguinha aqui na viziança que adorava me bater e eu ainda forço para um relacionamento de amizade com ela. Ela cresceu, está com 14 anos e tem uma mente vazia. Todos aqui cresceram também inclusive sua filha.
E mesmo sendo bobagens e bobagens eu não sabia que isso iria me afetar no futuro, me deixando mágoas e pena de mim mesmo, só que mais deles. Mesmo assim, todos os dias eu pude sentir os seus braços me aquecendo enquanto eu pensava que tudo estara perdido. Quando eu chorava calada ou quando eu ria. Eu corria, e corria para eles. Espero que se, você estivesse aqui ou eu aí, fizesse o mesmo. Não queria me decepicionar sabendo que o meu pai que eu tanto sinto com amor não fosse o que estivesse comigo presente. Fisicamente, eu sou a cara do pai. Não há quem negue e quem sou eu para renegar? Psicologicamente minha mãe diz(ia) que eu era indêntica, até os mesmos gostos por bandas como por exemplo; Nirvana. Eu tenho tanto orgulho de saber, de dizer, que sou sua filha e que você é meu pai. Eu te amo nos dias de inverno, nos dias de verão. Te amo até quando meus olhos transformam-se em chuvas, quando me alegro, quando desenho, quando finjo sorrir, quando sorriu alto e dou aquela gagarlhada prazeroza, quando estou lendo, quando estudo, quando estou sentada ou em pé; quando saiu com alguns amigos; quando as vezes implico com a minha irmã; até quando eu sou preguiçosa; quando faço planos... Eu te amo e sinto todo o seu amor por mim, e depedendo de mim esse sentimento não vai mudar.
[...] Um pouco de mim.
No colégio tenho um bom desempenho; não tenho preferências por matérias e nunca tive dificuldades no meu aprendizado. Meus professores (alguns) são como uma familia pra mim, eles me amam mesmo e pena que, eu não os amo tanto quanto eles. Não é que eu não seja modesta e sem coração. É que não acredito que o amor se dá em árvores. Tenho uma amiga que chama-se Sam (Samara), a pessoa mais incrível do mundo. Ano que vem pretendo fazer aula de violão, eu quero muito isso. Na faculdade eu ainda estou indecisa, pois quero fazer teatro. Mesmo assim, eu venho estudando bastante. Gosto muito mesmo de ler, ganhar um livro é a mesma coisa que ganhar/criar/ter um filho e emprestar é a mesma coisa de que meu filho fazer amigos. Só não me dê ou me indique livro de auto-ajuda que eu fico furiosa, eu me torno um branco racista com um negro. Ah' e eu não sou racista, é apenas uma metáfora. Como você pode notar, eu tenho uma imaginação fértil. Músicas, bom eu escuto muito rock, punk, black metal, death metal e música erudita. (Eu juro que um dia eu ainda aprendo a tocar violino). Eu acredito em Deus, mas não baseado na biblia, claro e sim como uma energia pura. Adoro seriados, filmes... Gosto de moda, arte, pinturas, esculturas... Pena que aqui as coisas são sem futuro, ninguém cresce dentro de Garanhuns, por mais que você tenha feito universidade e cursos. Por falar em cursos, eu simplesmente me divirto muito no meu. O pessoal é bem bacana, e sem falar dos professores que tem um método incrível para ensinar e deixar o seu sábado agradável. E eu ainda assistir aula no CCA com uma amiga, na Speak com outra amiga e na Athus com um amigo e não se compara com a Cultura Inglesa no ensino. Não é porque eu faço lá, é simplesmente porque é a verdade. Eu agradeço sempre pela a vovó e o vovô por tudo mesmo, até por eles estarem vivos. Ah' e a Tia Marcia e o Tio Alfredo, o Tio Paulo e a Tia Denize... Sabe, me lembrei da minha prima Carol de Araçatuba, eu gostava tanto de brincar com ela. *-* Eu pretendo aprender outras línguas também, como por exemplo, o espanhol, alemão, francês, italiano, sueco e filandêz. Isso tudo porque pretendo viajar parar vários países. Ah' namorados? Não tenho nenhum, e ainda não me interessei em ter. Já beijei alguns garotos, mas é apenas uma experiencia na fase juvenil. Eu sou uma pessoa muito isolada das demais, mesmo assim eu venho tentando me relacionar mais com outras pessoas. Sou muito quieta. Mas, interajo numa boa com todo mundo só que as vezes eu prefiro ficar no meu quarto e/ou com a Sam. Ela vem sendo um apoio impressionate para mim, não que eu seja depressiva, mas as vezes eu me canso desta cidade.
Eu gostaria bastante que você em respondesse e/ou também criasse um e-mail para que, pudessemos nos comunicar mais e mais. Ah' vê se fala sobre vocês, seus gostos, planos, se está casado/namorando ou se está morando sozinho, se está feliz ou não... Eu me interesso muito em saber sobre você. Desculpe-me por ter digitado tanto, mas são tantas coisas que eu gostaria de te dizer. Ah' pai me desculpe por não está fazendo-lhe referencias de "senhor" e sim de "você", mas é que eu nos vejo intimo mesmo eu sendo super tímida.
Obrigado, por você e para você. Por ter protegido meus pensamentos com imaginações de mim sobre você quando mais eu precisava de um colo. Obrigado por nos amar e por ser meu pai.
Desejo-lhe que a cada momento de felicidade seja explosivo, intenso e saiba que onde estiver eu estarei sempre com você porque eu te amo muito.
I can to feel your love .

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A ciência não vai explicar o que sinto.

sábado, 22 de agosto de 2009

Corta! Não corta!

As coisas vão fluir bem para mim, etcétera e tal. __ Pensando bem, meu bem, você cortaria se cabelo? Sim, seu cabelo longo, esbelto, charmoso, irresistível, cortaria? Hm, é que eu sou atraído por cabelos longos. Você não me entende? Por quê? Sim, mas só por que eu pedi não quer dizer que era pra cortar? Ou era? Por que você faz o que eu quero? Quando na verdade você tem que fazer o que você quer.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Eu sonho mais que você.

As janelas fecharam, seus olhos abrem vagarosamente e tudo ao seu redor cria-se vida. Você é um inventor de papéis coloridos, de um terremoto invisível. Seu coração está tão apertado, está em consumo ao ódio. Ele tosse; geme; grita; chora; implora por uma esmola. O que fará agora? Deita, senta, levanta, dorme, acorda, sonha. Isso! Sonha, sonha com tudo, com toda a sua energia e explora sua vontade de querer.

~Por quê? Por que as pessoas não querem mais sonhar? Por que é melhor ser realista?
Por não querer se machucar? E se machucar é tão ruim assim? Por quê? Dói tanto?

Ah' não me diga isso!

Eu sonho, sonho mais alto que eu posso, uso um raio laser, faço telepatia, faço sexo no lustre, vou em marte, descubro um atómo falante, compro a cobra de harry potter! Eu faço tudo o que eu quero, e é melhor que não fazer nada!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Pessoas de todos os planetas contemplaram a derrota da Terra, onde uma vaga lembrança morre. Os Seres Humanos.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Dói, dói, dói.

Você, algo sem escolha
Uma rolha, uma bolha
Mesmo assim você se foi
Nunca mais vai dizer oi
Como uma folha
E dói, dói, dói

Uma, duas, três, quatro, cinco vezes
Você tinha poderes
Com uma única canção
Balançar meu pobre coração
E como pode veres
Ainda dói, dói, dói

Seu toque áspero
Seu sorriso claro
Minha deficiencia visual adormecia
Noite e dia
E mesmo assim dói, corói, destrói.

sábado, 11 de julho de 2009

Onze de julho de dois mil e nove, Sábado.


Hoje um dia como qualquer outro, é ainda um dia.

Estive pensando nos humanos, o que está acontecendo com uns humanos? Não sei definir se os humanos eram melhores antigamente ou agora. Eles sempre querem o melhor, nada satisfaz o ser humano. Um xícara de chá das três com a vovó não existe mais, assim como as mulheres conseguiram liberdade. Coisas boas e ruins as pessoas vão inserindo neste planeta. Ninguém sabe o que é melhor, ninguém sabe o que é o pior.